Acaba de ser publicado na revista História do Jornal de Notícias o terceiro de uma série de artigos em coautoria com o Prof. José Domingues sobre a revolução de 1820, as Cortes constituintes de 1821-22 e a Constituição de 1822, que inaugurou a era constitucional moderna em Portugal. O presente artigo versa sobre a polémica de 1820, logo após a revolução, sobre a convocação e o formato representativo das Cortes constituintes, as primeiras na história nacional.
A série de textos explora muitas fontes textuais e iconográficas inéditas e vai abranger todos os aspetos relevantes do processo que correu entre a revolução de 24 de agosto de 1820, no Porto, contra o absolutismo, e a aprovação da Constituição, em 23 de setembro de 1822. Foram dois anos que marcaram uma das mudanças mais profundas na histórica política no País. Curiosamente, quase o mesmo tempo que durou a processo que, um século e meio depois, levou da revolução de 25 de abril de 1974 contra a ditadura, à aprovação da atual Constituição, em 2 de abril de 1976.