- a enorme assimetria entre os países incluídos, com a China a consegur escapar à recessão e países como a Argentina e o Reino Unido a perderem mais 10% do PIB;
- a robusta retoma económica logo em 2021 em todas as economias, sendo mais uma vez de assinalar o extraordinário desempenho da China.
Como AQUI se previu no início da pandemia, a China ganha nesta crise um enorme avanço à zona euro e também aos Estados Unidos, a caminho de se tornar, mais cedo do que se antecipava, a maior potência económica mundial. Nem a pandemia a trava.
2. No que respeita a Portugal, as previsões da OCDE não são brilhantes. Se este ano a recessão prevista (-8,4%) fica acima da da zona euro (-7,5%), já a recuperação projetada para os próximos dois anos é muito mais lenta (ou seja, apenas 1,7% e 1,9%, respetivamente), ficando longe de se recuperar o PIB de 2019 em 2022.
A confirmarem-se estas previsões, voltamos a ficar para atrás na convergência intraeuropeia. Esperemos que a realidade corrija as previsões...