«China’s world-class tech giants, Alibaba and Tencent, have market values of around $500bn, rivalling Facebook’s. China has the largest online-payments market. Its equipment is being exported across the world. It has the fastest supercomputer. It is building the world’s most lavish quantum-computing research centre. Its forthcoming satellite-navigation system will compete with America’s GPS by 2020.»1. Esta passagem do editorial da edição do The Economist desta semana, sobre "A batalha pela supremacia digital", resume em alguns exemplos a impressionante ascensão tecnológica da China, desafiando a tradicional liderança dos Estados Unidos nesta frente decisiva nos dias de hoje, quer em termos económicos, quer em termos de defesa.
2. Lamentavelmente, como mostra a ilustração acima, os protagonistas desta batalha são os Estados Unidos e a China, continuando a Europa à margem dela. Nunca tendo acompanhado os Estados Unidos na revolução digital, a Europa está em vias de se deixar ultrapassar também pela China.
Fazendo parte, junto com os Estados Unidos e com a China, da troika de grandes potências económicas e comerciais da atualidade, a União Europeia dificilmente pode manter-se nesse campeonato, se continuar de fora da revolução digital em curso.