sábado, 17 de março de 2018

+ Europa (8): A Europa ausente

 
«China’s world-class tech giants, Alibaba and Tencent, have market values of around $500bn, rivalling Facebook’s. China has the largest online-payments market. Its equipment is being exported across the world. It has the fastest supercomputer. It is building the world’s most lavish quantum-computing research centre. Its forthcoming satellite-navigation system will compete with America’s GPS by 2020.»
1. Esta passagem do editorial da edição do The Economist desta semana, sobre "A batalha pela supremacia digital", resume em alguns exemplos a impressionante ascensão tecnológica da China, desafiando a tradicional liderança dos Estados Unidos nesta frente decisiva nos dias de hoje, quer em termos económicos, quer em termos de defesa.

2. Lamentavelmente, como mostra a ilustração acima, os protagonistas desta batalha são os Estados Unidos e a China, continuando a Europa à margem dela. Nunca tendo acompanhado os Estados Unidos na revolução digital, a Europa está em vias de se deixar ultrapassar também pela China. 
Fazendo parte, junto com os Estados Unidos e com a China, da troika de grandes potências económicas e comerciais da atualidade, a União Europeia dificilmente pode manter-se nesse campeonato, se continuar de fora da revolução digital em curso.