Como se colhe neste vídeo e nesta notícia, o novo governo trabalhista da Nova Zelândia anunciou um ambicioso plano de reforço de produção de energia renovável (objetivo 100% em 2035) e de plantação de 100 milhões de árvores POR ANO (e não são eucaliptos, apesar da proximidade da Austrália!), a fim de conseguir um saldo zero na produção de CO2 em 2050. Que exemplo!
Em Portugal, apesar de termos um governo da mesma família política, quem mais ordena na política florestal é a eucaliptização geral acelerada do Pais para fins industriais, tendo o Estado deixado plantar milhões de novos eucaliptos nos últimos anos para degradarem ainda mais a paisagem e os solos, para alimentarem os devastadores fogos florestais e para servirem de matéria-prima à indústria de celulose, que é campeã na poluição dos rios (o Tejo que o diga!) e da atmosfera.
Nos antípodas do planeta a floresta está ao serviço da melhoria do ambiente e do clima; deste lado, está ao serviço dos lucros e das rendas da fileira agro-industrial da celulose. Podemos trocar de País?