Esta tendência para rever a História está a tornar-se
insuportável. Não há quem explique ao senhor deputado que a História é
inapagável? O que foi feito foi feito à luz do tempo em que foi feito, e não à
luz do nosso tempo. Oh senhor deputado, nós não somos o centro da História (que
não tem centro). Houve outros tempos antes do nosso. Pode não se gostar, mas
não dá para rasurar, nem para emendar, nem para actualizar. (...)»
(António M.)
Na verdade, o deputado Ascenso Simões não propôs a demolição do tal monumento; declarou, sim, que devia ter sido demolido na Revolução. Não altera grande coisa, mas não é a mesma coisa. Quanto ao fundo da questão, estou de acordo com o leitor.